Ela pode ser desencadeada por vários fatores, como medo, dominância e possessividade. Por isso, o correto é fazer um diagnóstico para descobrir qual tipo de agressividade que o cão está apresentando, pois cada tipo demanda um tratamento diferente. Após o diagnóstico, é possível montar um plano de tratamento envolvendo técnicas de modificação comportamental, instrução dos donos, e manejo ambiental. Assim conseguimos ter um resultado satisfatório e duradouro.
O cachorro pode apresentar alguma experiência negativa no perídodo de socialização, entre os primeiros 4 à 6 meses de vida. Essa experiência negativa pode ser causada por barulhos, fogos de artifício, presença de pessoas desconhecidas, outros animais, tratamento inadequado no banho e tosa, carros, motos, etc.
A literatura antiga, de 15 a 20 anos atrás, dizia que em torno de 30% dos cães sofriam com essa ansiedade, mas hoje, pelo menos 50% dos cães apresentam em algum grau essa síndrome.
Quando desenvolvida essa patologia, o cãozinho pode apresentar problemas como vocalização excessiva, comportamento destrutivo, urinar ou defecar na cama/sofá/móveis, dentro outras reações.
O ato do cãozinho ingerir fezes não é tão inapropriado como pensamos. Na realidade ele tem esse costume dos seus ancestrais, de se aproveitar das enzimas digestivas de outro cachorro.
Mas, com certeza este comportamento não é bem visto hoje em dia, e pode ser até mesmo uma reação do cãozinho à algum problema que precisa ser identificado.
Como tratamento, deve-se identificar a possível presença de vermes, trabalhar o aspecto nutricional e enzimático, além do manejo ambiental, fazendo um trabalho completo para eliminar qualquer possibilidade de retorno deste comportamento.
Um problema mais comum do que nunca nos tempos em que vivemos, principalmente devido a popularização das entregas e aplicativos de comida. O entregador acelera a moto, buzina, e quando o dono vai receber a entrega, o cachorro late e de alguma forma sente que está ganhando um prêmio do ambiente, pois depois da entrega da comida o motoqueiro vai embora. Então ele imagina que ele colocou o entregador para correr, fez um bom trabalho. Por isso, deve ser tratado esses gatilhos, que podem ser o motoqueiro, a buzina, o interfone, ou mesmo a chegada da visita.
O mais comum é quando o cãozinho ainda é filhote, e por curiosidade começa a roer, mastigar e ingerir objetos as vezes até perigosos para sua saúde.
Como o cão é um animal de hábitos, se não é feito um trabalho preventivo quando ele é filhote, ele pode apresentar esse problema durante toda sua vida.
Além do prejuízo ecocônmico que este comportamento pode causar, o principal é a possibilidade de injestão deste objeto, comprometendo a saúde e até mesmo, em alguns casos, levando o cãozinho à óbito.